quarta-feira, 26 de junho de 2013

Capítulo 33: Bienvenue, Paris!

"Nós sempre teremos Paris"

Casablanca

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Ahhh Paris... Que cidade absurda! E mais um privilégio registrado no livro da minha vida. Obrigado, Senhor!


Talvez esta tenha sido a viagem que mais me preparei, tanto quanto a roteiro como internamente também. Procurei conversar com pessoas que estiveram lá, buscar dicas, priorizar os programas e sentir o clima antes mesmo de pisar na conhecida terra da luz. E foi tudo muito melhor do que o imaginado.

Apesar de ser conhecida como terra da luz e famosa por sua iluminação noturna, pouco vi disto tudo, afinal estive lá no final de semana do dia 21 de junho, aqui no velho mundo: solstício. Aproveitei mais a Paris diurna que a noturna, por assim dizer.

Não tenho dúvidas de que foi a viagem mais romântica que já fiz, não apenas pelo clima da cidade, mas por estar acompanhado de minha namorada, Fanny. Que por ela ser francesa, a viagem ganhou um bônus ainda maior, não apenas pela preocupação da comunicação por lá, mas por aprender mais sobre a cultura e costumes do povo, e degustar da culinária francesa que é um espetáculo!


Detalhe que no dia 21 de junho é comemorada em toda a França o Fête de la musique, que basicamente são bandas e artistas tocando em todos os cantos da cidade. Bares, restaurantes, esquinas, e alguns pontos mais estruturados nas ruas, os quais foram solicitados a Prefeitura anteriormente por eles. 

Procuramos dividir os 4 dias por áreas, andando muito a pé, de metrô e se perdendo também. Fomos nos principais pontos turísticos, mas obviamente não conseguimos fazer tudo, ainda mais se tratando de Paris. Porém procuro pensar pelo lado de que quando voltar sempre terei algo novo para conhecer. 

Torre Eiffel, Sacre Coeur, Moulin Rouge, Fête de la musique, Notre Dame, Shakespeare and Company, Jardim de Luxemburgo, Pantheon, Jardim de Rodin, Museu de Orsay, Rio Sena, Museu de Arte Moderna, Palácio de Versalhes, Museu do Louvre, Champs-Élyseés, Arco do Triunfo e Restaurante que foi gravado o filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (o qual não foi planejado e descoberto depois de 20 minutos lá dentro). 

Assim como Londres é impressionante o quanto de cultura, história, arte e conhecimento você adquire em todos os cantos, pois além de preservar toda a história, eles ainda a oferecem para as pessoas. É indescritível a sensação de estar lá, o que por vezes as fotos não transmitem nem 30% do momento.


Sou uma pessoa que há tempos adotou uma filosofia para a vida e procuro leva-la comigo sempre. Não sou adepto a comparações, e talvez mais do que isso, acho que desgostoso à elas também. Para que comparar duas coisas legais diminuindo uma e elevando a outra? Se ambas são boas, não vou diminuir nada, mas sim exaltar o privilégio de ter mais. E assim levo quase tudo em minha vida, nas minhas opiniões. Das viagens que fiz até agora, Londres e Paris foram as que mais gostei, e cheguei a conclusão que não consigo e nem quero compara-las, porque são muito diferentes. Apenas cabe ressaltar que a beleza de Paris é algo que me deixou impressionado.

Para fechar o capítulo, deixo com vocês um vídeo que gravei e editei desta cidade que, como meu irmão me disse, ficará comigo para sempre na memória.




Ah sim, quase já ia me esquecendo. Na volta da viagem, já no aeroporto de Dublin, na minha vez de passar na imigração e apresentar o meu visto irlandês, a imigração do aeroporto diz ter algo errado com algumas informações minhas, retém meus documentos, fazem alguns questionários e me deixam mais de duas horas em uma sala fechada. Mas isso é lógico, são cenas para o próximo capítulo...

Thiago "Tôca" Santos

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Capítulo 32: Leitura (quase) Obrigatória!

Percebo que tem algumas pessoas que querem comentar no meu blog, porém não conseguem devido a restrição de necessariamente precisarem ter uma conta no google para tal. Resolvi tirar esta opção e agora todos podem comentar quando quiserem, apenas terei que autorizar (para evitar spams)

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Ainda no assunto dos últimos acontecimentos do Brasil (fiz uma nota adicional no Capítulo 31), venho compartilhar um texto com vocês indicado pela minha amiga Marília do site Polarizing. O site não tem nada a ver com o manifesto, é apenas para vocês clicarem e conhecerem o trabalho dela. A indicação foi por meio do Facebook mesmo. 

Vale a leitura e a reflexão para quem tiver interesse.

Próximo Capítulo: Paris!

[...]


O brasileiro se levantou contra toda essa corrupção e violência. Um senso de indignação generalizado, de já ter tolerado demais, apanhado demais.
Mas se você foi à manifestação e usa carteirinha de estudante para ter meia-entrada, mas não é estudante, você é parte do problema. Você não tem moral para reclamar da corrupção deste país. O nome disso é hipocrisia.
(Reclame mesmo assim, por favor, porque são dois problemas diferentes.)
Se você joga bituca de cigarro no chão, você trata a cidade como o seu lixo particular. Mas a cidade é de todo mundo. As ruas estão nojentas e a culpa é sua.
A manifestação é contra você.
Ah, você é ciclista, todo orgulhoso de ser sustentável, um carro a menos, menos trânsito e CO2. Você reclama da opressão do carro, mais forte, contra a bicicleta, o mais fraco. Mas você não para no sinal. Não respeita a faixa de pedestres. Você até anda na calçada, tornando-se o opressor do pedestre.
Não se iluda: a manifestação é contra você.
Você leva o cachorro para passear e não recolhe o cocô. Ninguém admite, mas o resultado está aí: nossas calçadas são um mar de merda. Calçada não é a privada do seu totó.
A manifestação é contra você.
Você joga papel no chão, e não faltam desculpas para não fazer o que é certo. Essa merda de prefeitura que não instala lixeiras, né? Ou, saída de estádio, você toma uma cerveja e joga a lata por aí. Ah, todo mundo estava jogando. Depois vem o cara limpar. A responsabilidade não é do estado. É sua. E você, manifestante, não pode se esquivar a ela nos outros 364 dias da sua vida.
A manifestação é contra você.
Você não cumprimenta o porteiro. Você exagera horrivelmente no perfume e invade o nariz do outro. Você dirige bêbado. Você põe um escapamento superbarulhento na sua moto, que dá para ouvir a quarteirões de distância, incomoda todo mundo e compra um capacete que ajuda a isolar o som. Você obriga todo mundo do ônibus a ouvir a sua música. Você suborna o guarda ou qualquer outro serviço público. Ou ainda, você escreve textos como este, apontando o dedo contra delitos que já cometeu ou ainda comete, achando que dedo em riste exime você da responsabilidade.
Você é parte da violência. Você é parte da corrupção. Se você não mudar, o país não vai mudar. Mas não adianta todo mundo apenas demandar que “o poder” conserte as coisas. Quer mudar o país? Não esqueça de mudar a si mesmo, e pagar o preço da mudança, como um adulto.
Então, vai pra rua, que estava na hora. Mas não esquece: a manifestação é contra você.

*Inspirado em um texto lindo e corajoso da Duda Buarque.

domingo, 16 de junho de 2013

Capítulo 31: Desculpe o transtorno, estamos melhorando o país!

"Verás que um filho teu não foge à luta"

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Ao longo da última semana procurei não expor minha opinião nas redes sociais ou mesmo entre amigos sobre os últimos acontecimentos no Brasil, mais especificamente em minha cidade São Paulo. Busquei ler, conversar com as pessoas no Brasil e assim formular a minha opinião a respeito, a qual compartilho com vocês agora de forma resumida.

Sempre achei conversas de família, rodas de amigo, ou discussões em sala de aula pouco eficientes. Apesar de importantes por gerarem conciência e opiniões, pouco úteis para a realidade. Do que adianta reclamarmos tanto, se pouco fazemos por isso e continuamos conformados e acomodados com a situação? E eu me incluo nisto também, apesar do desconforto, pouco fiz por isto também. Trabalhei vários anos na área social e procurei fazer minha parte, mas, por vezes, desesperado por questionar se estava fazendo a diferença realmente.

Ao ler as notícias sobre os protestos e manifestos no Brasil esta última semana, fiquei admirado pela ação do povo em cansarem de ser "manifestantes de sofá" e irem para as ruas, algo que o brasileiro não está acostumado e fazer, e talvez por isso, ainda não saiba fazer, mas está aprendendo e querendo.

Sei que os 0,20 centavos do ônibus foram o estopim para o problema todo, o qual é muito maior do que isto, mas me pergunto: por que agora especificamente? Tivemos tantas coisas mais impactantes do que isto no passado, mas não tivemos a mesma reação. E não, não é uma crítica, apenas uma curiosidade.

Quando li a respeito das primeiras manifestações e a briga com a polícia pensei: Mas essa não é a nossa luta, esse não é o nosso objetivo. O real problema é diferente. Sei que a mídia pode ser manipulante, mas atos de vandalismo e destruição fazem o manifestante perder a sua causa, bem como atos de violência por parte da polícia não serem justificadas também. Pessoas saem as ruas para brigar, conflitar, destruir, e assim dão motivo para iniciarem o vadalismo e a coisa toda, e parece que tudo se perde novamente.

Creio que possa ser uma minoria, agentes infiltrados ou mesmo um povo que ficou calado por muito tempo, e agora que acordou se tornou um gigante descontrolado de raiva. 

Posso estar enganado, mas penso que mais de 85% dos manifestantes não se lembram em quem votaram para senadores, deputados e vereadores nas últimas eleições, querendo ser os novos Che's, reclamando da polícia agora e semana que vem pedindo a sua ajuda quando o perigo as sonda. 

Pessoas as quais baixam filmes e séries piratas, cd's e dvd's de diversas bandas, fazem carteirinhas falsificadas de estudantes, sonegam impostos, usam o tempo, objetos e o próprio trabalho para assuntos pessoais. E não me venham com a ladainha de que os preços são injustos, os impostos altos, etc. Um erro não se justifica pelo outro, velha frase a qual diariamente esquecemos.

Entretanto, estas pessoas nas ruas, está energia mobilizando centenas delas, pode ser o começo de uma mudança. Certo? É o primeiro passo. Pode ser pequeno agora, mas grande no futuro. Hoje mesmo li a frase, em um carrinho de bebê: "Minha mãe está reivindicando por um melhor país para mim no futuro". 

Mais de 27 cidades pelo mundo estão de mãos dadas com o Brasil e mostrando que apesar da distância estamos todos juntos nesta causa. E hoje tive a oportunidade de participar de uma manifestação aqui em Dublin. Protesto este que reuniu pessoas cansadas de serem feitas de palhaços pelo governo, mas que mostraram a sua força no silêncio, na paz, em um protesto muito bacana.

Como minha mãe me disse esses dias, o povo andando pelas ruas em silêncio, mostrando a sua força, gera um clima medonho, assustador. E eu acredito que é assim que tem que ser. Vamos reivindicar, vamos sair nas ruas sim, mas lembrando que é uma via de duas mãos, todos temos responsabilidades e deveres e as nossas ações terão as suas consequências também. 

Esta é apenas a minha opinião, se a sua é diferente, bacana. Vamos dialogar, discordar e seguir adiante. Mas não deixemos isto se transformar em outro conflito. Porque entre a discórdia e o conflito existe uma diferença muito grande.  




Nota: Depois de cinco dias em que escrevi este post, vejo que aos poucos estamos dando os primeiros passos e colocando metas e objetivos, um dos quais já alcançamos e o povo venceu. Orgulho de ser brasileiro e estar fazendo história. Parabéns Brasil, Parabéns Povo! 

Thiago "Tôca" Santos

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Capítulo 30: ( ) Desempregado (X) Empregado

"O melhor presente Deus me deu, a vida me ensinou a lutar pelo que é meu"

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Como desejei escrever sobre este capítulo anteriormente, e agora ele se faz possível. Cacild's! Mas vamos começar pelo começo. Em outubro de 2012, quando eu resolvi vir... ah, ok! Não tão começo assim.

Pois é, caros leitores, por meio deste humilde blog venho lhes dizer que não sou mais um colaborador do índice de desemprego da Irlanda, ou pelo menos não por enquanto. Com empenho, paciência e dedicação consegui um trabalho. 

E, antes de mais nada, muito obrigado por toda a torcida e força que vocês me deram. Isso conta muito quando você está na luta, por vezes desanimado e cansado. E continua fazendo a diferença. 


Não é novidade para ninguém a minha procura por trabalho aqui na Europa. Afinal, este era o segundo objetivo da viagem, pós-estudos. E também a pergunta que mais ouvi nos últimos meses: "E aí, conseguiu trampo?". 

No meio do mês de maio, fui chamado para uma entrevista em uma empresa. De terno e bicicleta fui lá eu fazer o processo seletivo. Vinte pessoas para três vagas. O trabalho? Door to door (Porta em porta). O que é isso? Uma coisa extremamente chata e que espero nunca mais fazer na vida. Agradeço aos céus por existirem pessoas qualificadas para tal emprego, e que gostem do mesmo, porque definitivamente não é o meu caso. Se você é chato, insistente e inconveniente está aí uma bela oportunidade de trabalho para você.

Após dois dias de entrevistas, treinamentos e um teste, recebi o resultado: consegui uma das três vagas. Sensacional, né? Só que não. Me prometeram salário fixo, e nos primeiros dias do trabalho vi que não era verdade. Me falaram que trabalharia X horas por semanas, e era praticamente o dobro. Trabalhei de graça alguns dias e descobri que não receberia salário no primeiro mês (pois estaria em desenvolvimento). Bem meu amigo, aí foi o basta. Pensei, refleti, conversei com minha família, com meus amigos, com minha namorada. Não queria jogar algo pro alto, chutar uma oportunidade que de repente poderia me abrir portas. Coloquei em minhas preces, e o meu coração falou mais alto e eu resolvi sair e continuar procurando. Quando você está em uma situação onde não há respostas, o dinheiro na conta nem mandando lembranças, e tentando se virar "sozinho" em um local diferente, tudo ganha intensidade, e é por isso que fazer essa escolha não foi algo tão fácil.

Quanto mais eu penso, mais confuso eu fico.

Pois bem, passado o drama, continuei entregando currículos e abordando uma nova técnica. Buscando oportunidades de emprego online, pesquisando o endereço e indo lá pessoalmente com meu currículo em mãos conversar com a pessoa responsável. E foi assim que achei um restaurante, mais ou menos próximo da minha ex-escola de inglês. Eles estavam precisando de Kitchen Porter e eu fui conversar com o Chef. Ele trocou uma ou duas palavras e disse que já estava treinando uma pessoa. Agradeci e continuei andando pela cidade. Passou uns 30 minutos e este Chef me ligou solicitando que eu retorna-se ao local. Chegando lá conversamos mais um pouco e eu procurei mostrar bastante motivação para fazer um teste. Ele então marcou comigo dia tal, hora tal, venha e nós vamos te avaliar (depois descobri que a pessoa que estava fazendo o teste fez um erro grave e por isso não foi aprovada).

Apesar de ser subemprego - afinal Kitchen Porter (em uma linguagem bonita) é a pessoa responsável pela organização e limpeza da cozinha, mas em uma linguagem real, é o famoso "lava-prato" - procurei conversar com meus flatmates que já tinham tido a experiência, pesquisar na internet e me preparar como se fosse uma entrevista de emprego em uma empresa. Cabe aqui dividir com vocês algo que dividi com um amigo estes dias, que talvez nunca havia revelado para ninguém, mas que tinha dentro de mim. Talvez por ter pais e irmãos que tiveram experiências com sub-emprego, amigos próximos que dividiram comigo suas experiências neste sentido, sempre sentia um vazio por eu nunca ter tido isso também. Pode soar tolo, um psicólogo, que já atendeu clinicamente e já teve trabalhos mais qualificados falando isso, mas certas coisas nós carregamos conosco e apenas nós temos a devida consciência. Queria ter essa vivência, saber entender o meio apenas como um processo para eu chegar ao final, economicamente no caso. Poder dizer que eu comecei de baixo também.  Ter uma outra visão sobre trabalhos pouco valorizados, mas pesados e que exigem bastante empenho. E que agora estou tendo a chance de desempenhar. 

Uau, me empolguei! Mas, voltando a história. Fiz o teste, errei pra caramba o lugar onde guardavam as coisas, perguntei dez vezes como fazer isso ou como lavar aquilo da maneira apropriada, senti que preciso e muito melhorar a minha agilidade para fazer as coisas e fui aprovado. Apesar de não ter tantas horas como gostaria e como necessito, foi o passo inicial, e estou feliz com o resultado. 

Não paro por aqui, a procura por algo melhor sempre continua, e a motivação para atingir os objetivos persiste. Até porque esse tipo de trabalho é temporário. Mas precisava narrar esta história para vocês, e escrever mais uma capítulo para este livro-blog da minha viagem.

"Tente não se tornar um homem de sucesso, mas sim um homem de valor"

Se você quiser saber mais sobre oportunidades de trabalho, mais detalhes sobre as profissões, ou sobre a vida na Irlanda mesmo, além do meu blog, tenho vários outros aqui listados nesta coluna do lado direito. Vale o clique também.

Thiago "Tôca" Santos

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Capítulo 29: O Sol.

"E se quiser saber pra onde eu vou, pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou"

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Antes de ler texto abaixo, veja esta propaganda. Sempre lembro dela no verão, e assim você já entra no clima do post. Um minuto, para de ser preguiçoso. Coloca o fone para o chefe não ouvir.


Ahhhh... o verão!

[...]

Arnesto, cheguêmo no verão aqui na Irlanda! Ou quase isso.

Sempre fui um cara que gostei de tempo fechado, nublado, frio, típico em São Paulo alguns dias ao ano. Dizia não gostar do calor e sempre reclamava do sol. Engraçado como algumas opiniões mudam. 

Já descrevi sobre o tempo aqui no velho mundo neste post aqui! Mas hoje quero apenas relatar algo que nunca dei tanto valor na vida, algo banal, que está aí diariamente, mas que quando observado e vivido, se tornou absurdamente relevante nesta aventura.

O sol.


Pode parecer idiota, mas não é. Durante o ano todo, com suas 52 semanas, apenas 2 ou 3 tem sol por vários dias consecutivos por estes lados do oceano. Geralmente é entre os meses de abril e maio, mas como este o ano o inverno atrasou, o verão consequentemente também.

Quando eu tinha o tempo "deprê" que descrevi acima alguns dias no ano, era fácil falar que gostava. Quando ele se tornou presente diariamente, a partir do momento que vem o novo, o diferente, o calor, ele ganha uma intensidade absurda. 

Continuo preferindo o frio (não extremo) que ao calor, mas confesso que sair de casa, sentar exposto ao sol, bebendo uma Guinness, e curtindo a noite apenas começar às 23h, é sensacional!

A única coisa que venho notando de uns tempos para cá no banho, é que com a falta de sol, o meu corpo está da cor das minhas nádegas (b.u.n.d.a.). Não tem mais aquela diferença de cor. Estou começando a brincar de ficar transparente.

Apenas os fortes entenderão esta mensagem subliminar. 

Thiago "Tôca" Santos